Tipo | NickName | Funções |
ESFJ | Cônsul/Provedor | Fe, Si, Ne, Ti |
ESFP | Animador/Performer | Se, Fi, Te, Ni |
ENFJ | Protagonista/Professor | Fe, Ni, Se, Ti |
ENFP | Ativista/Promotor | Ne, Fi, Te, Si |
ISFJ | Defensor/Protetor | Si, Fe, Ti, Ne |
ISFP | Aventureiro/Compositor | Fi, Se, Ni, Te |
INFP | Mediador/Curandeiro | Fi, Ne, Si, Te |
INFJ | Advogado/Conselheiro | Ni, Fe, Ti, Se |
Vamos tentar entender as diferenças entre Sentimento Introvertido (Fi) e Sentimento Extrovertido (Fe)
Ambas as funções prezam harmonia, ética e moral. Porém a forma com que empregam e valorizam isso é diferente.
Fi, por ser introvertida, busca a harmonia INTERNA, sua inteligência é intrapessoal. Sendo assim, ela busca a harmonia entre seus pensamentos, sentimentos, valores morais, e ter a certeza de que suas ações estejam em máxima congruência possível com seu compasso moral interior.
Nesse caso, posso dar mais detalhes pois sou um Fi-dominante. E o que percebi ao longo de minha vida, foi que a pergunta que sempre permeia tudo que eu penso, sinto e faço é: A pessoa que você é, e almeja ser, permitiria esse tipo de pensamento, esse tipo de sentimento, ou esse tipo de ação? Se a resposta for negativa, o pensamento terá que ser eliminado, o sentimento terá que ser alterado, e as ações evitadas à todo custo, ou pelo corrigidas, se não houver como impedir.
E acredito que isso seja a raiz de nossa introversão. Estamos a cada momento avaliando, analisando e destrinchando, cada pensamento, sentimento, emoção, e ação para saber se “poderíamos ou não estar pensando, sentindo, agindo dessa forma”. Isso de fato deve parecer muito estranho às outras funções e tipos, mais assim, é.
E por isso essa busca constante pelo autoconhecimento e autoaperfeiçoamento. Isso gera também uma cobrança de termos uma conduta moral elevada, e nos cai uma culpa de mil toneladas quando não conseguimos viver de acordo com nosso forte, e idealista eu diria, compasso moral.
Obviamente, que sendo humanos, e sendo nosso código moral tão rígido e “elevado”, diversas vezes nós ficamos bem aquém das nas próprias expectativas, e daí pode sugir, enquanto ainda imaturos ou quando unhealthy, toda aquela crise existencial, sofrimento, depressão, ou qualquer sentimento cinza que se possa pensar.
Pois a pior coisa para Fi, é perceber que está vivendo abaixo de suas próprias expectativas, não está cumprindo seu código moral, e que, pior ainda, não está conseguindo ser a melhor versão possível de si mesmo e expressando seu real ser para o mundo.
E por isso, somos introvertidos. Se há uma festa com bebida à vontade, e não bebemos, paciência, Fi prefere aguentar à noite toda as pessoas enchendo o saco para você beber também, que não seguir seu código.
Se é vegano, mesma coisa, antes perder todas suas amizades, que não viver de acordo com suas convicções. Mesmo porque se uma “amizade” foi perdida pois a pessoa não respeitava seus preceitos de vida, não era uma amizade digna de ser ter, então…
Porém não é algo rígido como as crenças e hábitos da Percepção Introvertida (Si), esse código moral é algo vivo, ele se desenvolve, adapta e evolui ao longo do tempo.
Se você quer ter um relacionamento sério e duradouro, não adianta a pressão dos amigos, ou pretendentes não adequados, para sair por aí “ficando”, “curtindo”, etc. Se essa for uma convicção, melhor morrer sozinho que ficar preso a uma casamento por comodidade com uma pessoa incompatível, e as pessoas que por favor, nos respeitem!
Mas (e esse é um importante MAS, como ficará claro na parte sobre Fe), o código evolui sob NOSSAS ordens, à medida que vamos amadurecendo, aprendendo, refletindo e mudando nosso mundo interior, em busca de ser aquela pessoa que NÓS, almejamos ser.
Um Fi que se preocupa com a validação externa, e das outras pessoas, é um Fi unhealthy. Não é para isso que Fi “existe”. Porém sendo Sentimentais (Feelers), e caso tenhamos problemas de autoestima, sim a Fi começará a buscar toda essa validação de que é uma pessoa “boa”, fora de si mesma, sim ela começará a se comportar como Fe, e sim, essa é a própria receita do fracasso, pois Fi, é uma péssima Fe.
E sendo assim, não conseguirá essa aceitação e validação externa que tanto anseia, e é tão fácil para Fe conseguir, sem esforço e naturalmente, e isso será o caos para Fi, pois não tendo a validação interna e nem a externa, o mundo de Fi pode desabar.
E é por esse tipo de coisa que muitos dos artistas INFPs se suicidaram. E esse desvio, da Fi tentando agir como Fe, é muito sério, ainda mais para os tipos Fi-dominantes, e precisa ser equilibrado. Se alguém estiver nesse estado, (estou olhando para vocês INFPs, e talvez ISFPs), quem sabe um dia não sai um post especificamente sobre isso.
E é através desse código moral, subjetivo e pessoal que avaliamos à nós mesmos, as pessoas, e o mundo. E é nele que baseamos nossas decisões, e é a partir dele que buscamos agir, moldar e deixar nossa marca no mundo. E é por isso que prezamos o bem do indivíduo acima de tudo, e daí nossa famosa revolta, luta e indignação pelo sofrimento dos fracos, oprimidos e animais.
Pois como vivemos baseados num código moral subjetivo, idealista e de certa forma abstrato, ficamos assustados, e demoramos boa parte da nossa vida para entender que outras pessoas podem não ligar para esse tipo de coisa, ou que pelo menos que esse código não esteja tão alto em sua lista de prioridades, nem prezam o moralidade e ética como a coisa mais importante de suas vidas, algo estranho demais para Fi.
E por isso também que temos sérias opiniões sobre qualquer coisa que possa limitar, não respeitar, ou eliminar o direito do indivíduo. Para Fi o indivíduo, e seus direitos, sua liberdade para ser quem quiser ser é importantíssimo, e não admitimos que pressões externas coajam o indivíduo a se sujeitar a mentalidade da manada ou à códigos morais duvidosos.
Uma lição essencial e vital para qualquer tipo ou função. Pois quando imaturos, tendemos a achar que nossa visão específica e míope, é A visão. A ÚNICA visão correta, e tendemos a caçoar, criticar, humilhar, e ignorar, entre outras coisas, a visão das outras pessoas.
Mas algo que, idealmente, a maturidade do indivíduo tenda a suavizar. Porque realmente é muito difícil de entender que outras pessoas possam viver, e processar o mundo e a si mesmas tão diferentemente de nós mesmos. É aí que entra o desenvolvimento da humildade, e compreensão do outro. Pois com a compreensão, vem a aceitação.
Outro ponto, Fi tem inteligência intrapessoal e não interpessoal, logo ela não é realmente uma função “sociável”. Ela é introvertida, e claro, deixa os Fi-dominantes, introvertidos, e sendo assim temos as características gerais, evitamos ambientes com muita gente desconhecida, abominamos “jogar conversa fora”, e por sermos F, prezamos acima de tudo conexões autênticas e mais profundas com as outras pessoas, nada de coisas superficiais, só para não ficarmos sem falar nada. O silêncio muitas vezes é uma bênção.
Como temos Fi, ou seja, sentimos para dentro, muitas vezes somos inclusive tidos como Racionais (T). Lógico (trocadilho intencional), pois se introvertemos os sentimentos, para nos expresarmos nos sobra apenas o Pensamento Extrovertido com certeza (Te), e, ou a Percepção Extrovertida (Se) ou a Intuição Extrovertida (Ne). E por isso não parecemos Sentimentais.
Nos meus relacionamentos com garotas Fe Auxiliares, elas até me chamavam daquelas coisas bem comuns que os Pensadores são chamados, frios, analíticos, só pensa e não sente, etc.
Mas era um total equívoco da parte delas, eu sentia, e muito, até mais que ela, só que para dentro. E ao expressar nossas emoções via Te ou Ne, fica muito diferente do que é esperado de uma pessoa sentimental, pois não choramos, perdemos tanto a calma, gritamos, batemos, nem nada, é quase como uma explanação técnica (como estou fazendo agora). E para as pessoas comuns que entendem que Sentimentos são e “devem ser” expressos como se espera, como Fe expressa, então todos os tipos que tem Fi, podem em vários momentos serem tidos como “insensíveis” e frios.
Uma adendo importante, não é por conta de tudo isso que os tipos com Fi, tenham uma conduta moral melhor ou superior, sejamos melhores, mais “puros” e “evoluídos”, longe disso, somos humanos como qualquer outro, erramos demais, fazemos “coisas erradas”, e estamos aqui para aprender também, a explicação é só para deixar claro o que prezamos e como norteamos, julgamos e avaliamos, à nós mesmos principalmente, os outros e o mundo.
Todos nós fomos jogados aqui nesse mundo, até onde sei, sem nem pedir, sem manual, nascendo num lugar aleatório no globo terrestre, numa família e cultura qualquer, e todos nós estamos apenas tentando fazer o melhor que podemos dentro das nossas qualidades e limitações (quem sabe funções disponíveis), e nenhuma visão é melhor que a outra, todas são cores diferentes, refratadas pelo prisma das funções, porém provenientes da mesma e única luz original.
Ufa, depois de um copo d’agua, porque são foram muitas emoções, o que podemos dizer sobre Fe?
Nos tempos pré-históricos, as pessoas que dependiam apenas de si mesmas e não tinham ninguém para protegê-las eram mais propensas a acabar como presas. Na maioria das vezes, aqueles que estavam com alguém que se preocupava profundamente com eles sobreviveram para transmitir aos seus filhos a preferência de formar laços íntimos.
De fato, a necessidade de estar perto de alguém especial é tão importante que o cérebro tem um mecanismo biológico especificamente responsável por criar e regular nossa conexão com nossas figuras de apego (pais, filhos, grupo, parceiros românticos e sociedade).
E essa é a pauta de Fe. Sua inteligência é interpessoal e não intrapessoal. Geralmente, Fe-dominantes e auxiliares tem menos controle em segurar suas emoções ou pelo menos a expressão externa de suas emoções e sentimentos, uma vez que a própria função Sentimento (F), é (E)xtrovertida – Fe.
Logo, é quase que instantâneo, sentiu, demonstrou. Ainda mais se forem dominantes, pois não tem nenhuma outra função acima para “filtrar” ou “bloquear” a passagem das emoções do “coração” para a superfície.
Fe, como introduzido acima, está focada no bem do grupo, nem tanto do indivíduo. É o bem do coletivo, da consciência que ninguém existe nem consegue ter sucesso, muito menos sobreviver sozinho no mundo.
Tenho pena das vezes em que vejo nos grupos Pensadores unhealthy (T) ou até mesmo Sentimentais unhealthy (F), baterem no peito, “orgulharem-se”, e mentirem para si mesmos e para os outros, dizendo que não precisam de “ninguém” para “nada”. São pessoas ainda no começo do caminho e imaturas.
Pois não conseguem perceber que para eles escreverem aquela babozeira, pessoas tiveram que codificar a própria língua na qual eles se expressam, pesquisar e trabalhar intensamente ao longo das eras para desenvolver a eletricidade, eletrônica, para ele poder usar seu tablet e celular, pessoas todos os dias suam plantando e colhendo, tratando, embalando, e distribuindo os alimentos que enchem suas soberbas barriguinhas, professores precisaram lhes ensinar a ler e a se portar em sociedade, bem como ciências, português, história. Quando ele está “dodoi” não é ele que se autocura, é? Não…
Foram milênios de pessoas pesquisando, desenvolvendo e administrando medicamentos e tratamentos. Quando ele apronta alguma coisa séria, quem os tenta defender?
Advogados, juízes, a polícia, pessoas inclusive trabalham diariamente para ele ter a roupinha da moda, sua faculdade de pé e limpa, a água quente chegando para seu delicioso banho.
Só uma pessoa extremamente cega, e cheia de soberba, mágoa e egocentrismo, sequer cogitaria proferir as palavras: “Não preciso de ninguém”.
E, é exatamente essa a sabedoria que Fe tem a nos ensinar. Que ao respeitar o próximo, aos sermos menos egocêntricos e egoístas, TODO mundo se beneficia.
E é por isso, que estão sempre sintonizados no clima emocional do ambiente em que estão; Quando há discórdia, buscam a concórdia, onde há dor, procuram curá-la ou pelos menos ter compaixão pela pessoa, por isso que não sentem que abrir mão de seus desejos e vontades pelo bem do outro ou do coletivo, seja algo errado.
Eles não fazem isso por serem fracos, e sim por compreenderem a sabedoria que expus acima. Eles tem dom da abnegação, e todos nós temos muito para aprender com Fe.
A sociedade inteira seria melhor se compreendêssemos essas coisas que parecem tão óbvias para Fe. Não é à toa que os tipos NF, são chamados de Idealistas.
Só que isso tem um preço. Assim como todo filme de herói, com poderes muito fortes, quando em sua infância e imaturidade não tem controle sobre os mesmos, e isso pode causar todo tipo de problemas e sofrimentos para o herói e seu entorno, assim funciona Fe nas pessoas que ainda não a compreenderam e ainda não sabem como manejar a sua força.
Fe imaturos ou unhealthy, podem sofrer de fortes tempestades emocionais, não ter controle quando elas estão fortes, depender DEMAIS da aprovação externa, terem baixa autoestima, sofrerem fortemente do tipo de apego ansioso, sofrem sem limites quando veem outros sofrendo, exemplo dos relatos de INFJs quando criança chorando por dias por ter matado uma formiga sem querer, ou ficarem em tristeza e sofrimento profundo por terem tirado nota baixa e achar que iriam decepcionar seus pais para sempre…
Como Extrovertida, Fe, é por consequência mais objetiva que Fi. Ou seja, ela tem mais facilidade para se mesclar nos ambientes, e se adaptar mais rapidamente às mudanças dele. Não tem tanto problema em ambientes novos ou com grupos de pessoas desconhecidas. Precisa e gosta de ter mais amigos e relações de todos os tipos (superficiais ou não). Consegue avaliar melhor (menos subjetivamente) os eventos externos, etc.
Enquanto Fe está preocupado como ELA afeta o GRUPO, Fi está preocupada em como o GRUPO, afeta ELA. A coisa mais importante para Fi é autenticidade, isto é, viver e ser congruente aos próprios valores. Já Fe preza mais a harmonia interpessoal, o mais importante é todos estarem de acordo e sentirem-se bem em cada situação.
Fe faz o que faz: ajuda, evita conflitos, abre mão de sua vontade para o bem do coletivo, pois quer ser amada e aceita pelo coletivo e porque se preocupa com o que os outros pensam. Como é extrovertida, ela busca no exterior a validação e amor que precisa. Logo, ela busca em geral, mais, ser amada e aceita, do que “amar”…
Fe quer agradar os outros para ser “gostada” pelo outros. Logo quer ser amada.
Já Fi, realmente não pensa no coletivo, ela foca no indivíduo. Ela não consegue tão facilmente amar um grupo homogêneo e tem dificuldade em abrir mão de seus valores, nem liga tanto para o que os outros pensam. Logo, quando ela sente algo por alguém, é após a pessoa ter passado por uma bateria de “testes” e avaliações, que ela nem sabe que sofreu.
E quando a pessoa “passa” nesses teste, e ela consegue finalmente abrir seu mundo interior, por isso ser uma raridade, a pessoa recebe todo o “amor”, que sonhou e até mais do que queria. Mas esse amor também é focado, como Fe, em si mesmo.
Fi ama tanta e quer amar tanto essas poucas pessoas que entraram na redoma com ela pois, acredita que se não fizer isso, elas podem ir embora. Seu maior medo.
Logo ambas pode ser amáveis ao seu próprio jeito. Fe tende a querer receber pois é extrovertida, e portanto precisa da validação externa.
Fi precisa dar amor pois é introvertida, dar amor para ela, é uma expressão do seu real ser interior, e ela faz isso para aquelas poucas pessoas que ela “aceitou” e por isso, teme perder.
Mas obviamente, todo ser humano quer os dois…
Alguns pontos que coloquei no post INFP vs INFJ, mas vou repetir aqui pois são relevantes…
Ambas as funções compreendem as emoções dos outros, porém Fe entra em sintonia emocional quase que imediatamente ao estar perto de outras pessoas, mesmo que não queira. Esse é o motivo de muitas das flutuações emocionais dos INFJs por exemplo, pois Fe funciona como um sintonizador de emoções, e por isso está fora do controle do INFJ. E portanto diria que Fe é simpática, de “estar ao lado” ou “sentir junto”, e não empática.
Dependendo de quão intensa é a situação, Fe pode inclusive perder-se, e com isso, perder a objetividade e ao invés de conseguir resgatar a pessoa das profundezas, pode afundar-se junto com elas. Sendo assim, como expressa-se via Fe acabam chorando, rindo, ficando em êxtase ou depressão junto com a pessoa.
Já a Fi, é empática de “estar dentro” ou “estar no mesmo estado”, ou seja, por passarmos nossa vida toda mapeando nossos próprios sentimentos e emoções, analisando, dissecando, e mergulhando nas nossas próprias profundezas, com o passar dos anos, acumulamos um vasto conhecimento de estados emocionais e cada situação real ou estado psicológico que possa desencadeá-las.
E sabermos como outra pessoa se sente, é um processo mais consciente e mais sob nosso controle que o processo da Fe. Sendo assim podemos inclusive, sentir o que a pessoa sente através de uma conversa por mensagem ou telefone, pois na verdade o que fazemos é compreender o melhor possível a situação da pessoa, e conjurar algum momento em que passamos por algo parecido, só que ao contrário da pessoa, na época fizemos todo aquele processo de compreensão, e por isso conseguimos articular o que ela “deve” estar sentindo para ela mesma, e nossa interpretação e conselhos são personalizados para aquela pessoa em específico, o que muitas vezes causa espanto. Sendo assim, diria que o INFP é empático, de “estar dentro”.
Enquanto a Fe sintoniza as emoções das outras pessoas, a Fi espelha as emoções das outras pessoas.
Outro ponto importantíssimo é, quando a pessoa é pressionada por uma situação social, TENDE a abrir mão sua vontades para manter a harmonia (Fe) ou TENDE a manter-se fiel às suas convicções, e se perder os amigos ou causar desconforto aos outros, é chato, mas melhor que não seguir seus próprios valores (Fi).
Na verdade, assim como qualquer das dicotomias Extrovertida/Introvertida, Fe vs Fi, Ne vs Ni, Te vs Ti, Se vs Si, pode, e geralmente há certo desconforto quando estão interagindo uma com a outra.
Por exemplo:
Fi pode ver Fe como que se você multicaras, pois em cada cenário aparenta ser uma pessoa diferente, Maria vai com as outras, não autêntico (a coisa mais importante para Fi).
Já Fe, pode ver Fi como autocentrado, egoísta e inflexível, pois evita abrir mão de seus valores para manter o bem do grupo (importante para Fe), ou nem entrar no clima da situação, para manter as aparências pelo menos e evitar o desconforto.
Espero que tenha dado para ter uma ideia das diferenças e similaridades.
Outra excelente descrição, muito agradecido pelo trabalho de vocês.
Parabéns pelo texto, é bem elucidativo. Depois de muita procura, este foi o único site em português que achei e que explica minuciosamente coisas como estas.
Adorei. Fenomenal. Tenho só uma dúvida é não sei se é este o local mais apropriado. Porém. A dúvida seria como evitar o stress social em momentos em que a decisão em grupo é a questão a ser resolvida. Por exemplo eu sou Fi na secundária mas muitos momentos eu me vejo como Fe para o bem do grupo. Ou para o objetivo final na questão. Isso é normal?
Adorei o texto! É muito bom sentir que fomos capazes de entender e compreender que as pessoas funcionam através de diferentes lógicas, que nós não somos a medida de todas as coisas e que a vida é sobre priorizar determinadas coisas e abrir mão de outras. É até estranho escrever isso, porque parece óbvio, mas nós relutamos muito antes de acreditar.
“Enquanto Fe está preocupado como ELA afeta o GRUPO, Fi está preocupada em como o GRUPO, afeta ELA.”
Não tá mais pra “Fi está preocupada em como ela afeta ela mesma?”
Apesar de que, talvez ambas estejam corretas ao mesmo tempo. Pode ser que sejam afirmações complementares. “Fi está preocupada em como o grupo afeta ela e como ela afeta ela mesma”.
Esta certa, porque Fi é voltara para seus proprios valores e identidade pessoal, independente do que os outros acham, mas o grupo pode se tornar um grande impecilho, podente condenar ou mesmo persegui-la por não se ajustar as demandas externas, por isso no caso o grupo é que pode vir a ser um problema.