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INFP | Mediador/Curandeiro | Fi, Ne, Si, Te |
INFJ | Advogado/Conselheiro | Ni, Fe, Ti, Se |
Essas descrições comportamentais, não ajudam muito, mas tentaremos mesmo assim…
A ideia básica para diferenciar é, quando numa situação emocional intensa, ou amorosa, raiva, etc ou num lugar cheio de pessoas “sentindo” tipo enterro ou uma balada ou show:
Você consegue diferenciar claramente o seu sentimento dos das outras pessoas (INFP) ou você “se perde”, eles se misturam e você não sabe mais qual sentimento é de quem? (INFJ)
Você demonstra emoções da forma que é esperada? Se está triste chora, feliz, ri muito, as pessoas conseguem facilmente saber o que está sentindo a cada momento? (Fe) Ou você sente muito forte profundamente mas no externo parece normal (Fi).
E último e mais importante, você prefere “sentir” e se perder nas emoções (INFJ) ou estudar, dissecar, analisar, rotular e catalogar as emoções? (INFP).
Se você não tem um nome para cada emoção que sente, se quando elas vem não te parecem um velho amigo que não vê há algum tempo ou há muito tempo, e a saúda quando ela chega, dificilmente é INFP.
Se sente intensamente toda hora e não consegue explicar para ninguém logicamente, bem fielmente como acabei de tentar fazer, não deve ser INFP.
Porque sentimos via Fi e expressamos via Ne e Te, logo conseguimos descrever perfeitamente o que nós e os outros estão sentindo de uma forma clara e lógica que as vezes surpreende. (INFP)
Agora se for INFJ, você sentirá via Fe, e só terá a própria Fe e Se para expressar. Sendo assim, ou está na cara como está sentindo pois Fe expressa emoções como todo mundo espera que uma emoção seja expressada, OU usará seu corpo, do tipo, quando ficar muito mal ou triste ou amando ou ser tomada por uma onde de carinho você vai conseguir no máximo agarrar a pessoa e dar um abraço ou beijo via Se. É assim que INTJs e INFJs costumam expressar emoções via Se ou (Te racionalmente) ou (Fe emocional e visivelmente).
Logo, como o INFJ chora para fora quando criança, sempre vem alguém para ajudar e acudir, e eles raramente sofrem sozinhos.
Já os INFPs, podem passar boa parte da vida sofrendo “sozinhos”, pois como nosso sofrimento introvertido não é visível, ninguém sabe, quando tentamos explicar via Ne e Te não fica clara e nem boa a explicação, e a pessoa acaba achando que é mimimi ou frescura nossa, pois se não estamos chorando, não estamos tristes ou sofrendo (certo?)
E, por isso, precisamos ao longo do tempo, ir aprendendo a lidar sozinhos com tudo isso, e a contar apenas com nós mesmos para apaziguar esses fortes sentimentos e emoções. Pois como os sentimentos não são visíveis, muitas vezes, ainda mais quando crianças, não temos a atenção que pessoas com sentimentos tão fortes quanto os NFs tem, precisa. Não é à toa que muitos dos artistas que se suicidaram eram INFPs.
Mas garanto, o que não nos mata, realmente, nos faz mais forte.
Ambas as funções compreendem as emoções dos outros, porém INFJs entram em sintonia emocional quase que imediatamente ao estarem perto de outras pessoas, mesmo que não queiram. Esse é o motivo de muitas das flutuações emocionais dos INFJs, pois Fe funciona como um sintonizador de emoções, e por isso está fora do controle do INFJ.
É por isso também que são capazes de intuir via Ni quando pessoas com as quais tem fortes laços emocionais estão “em perigo” ou estão sob forte estresse emocional, ou até conseguem antever (ou prever?), que devido às as circunstâncias emocionais e psicológicas atuais do indivíduo, qual será o provável rumo que a pessoa ou a vida dela “pode” tomar.
Porém, dependendo de quão intensa é a situação podem perder-se, e com isso, perdem a objetividade e ao invés de conseguir resgatar a pessoa das profundezas, podem afundar-se junto com elas. Sendo assim, como expressam-se via Fe acabam chorando, rindo, ficando em êxtase ou depressão junto com a pessoa. Nesse ponto, diria que os INFJs são “simpáticos”, de “estar ao lado” ou “sentir junto”, e não empáticos.
Já o INFP, são empáticos via Fi, ou seja, por passarmos nossa vida toda mapeando nosso próprios sentimentos e emoções, analisando, dissecando, e mergulhando nas nossas próprias profundezas, com o passar dos anos, acumulamos um vasto conhecimento de estados emocionais e cada situação real ou estado psicológico que possa desencadeá-las.
E sendo assim, conseguimos facilmente via Ne intuir o estado emocional que a pessoa se encontra, porém ao contrário do INFJ, precisamos entender racionalmente o que se passa dentro da pessoa, qual a situação que ela está passando, quanto mais detalhes melhor, para que possamos consultar nossa biblioteca emocional Si, e nos colocar dentro do estado emocional em que a pessoa se encontra.
É um processo mais consciente e mais sob nosso controle que o processo do INFJ. Sendo assim podemos inclusive, sentir o que a pessoa sente através de uma conversa por mensagem ou telefone, pois na verdade o que fazemos é compreender o melhor possível a situação da pessoa, e conjurar algum momento em que passamos por algo parecido, só que ao contrário da pessoa, na época fizemos todo aquele processo de compreensão, e por isso conseguimos articular o que ela “deve” estar sentindo para ela, e nossa interpretação e conselhos são personalizados para aquela pessoa em específico, o que muitas vezes causa espanto. Sendo assim, diria que o INFP é empático, de “estar dentro”.
Enquanto o INFJ sintoniza as emoções das outras pessoas, o INFP espelha as emoções das outras pessoas.
Mais um detalhe é que apesar de ambos os tipos sejam muito sentimentais e emocionai, o INFP realmente lidera seu processo cognitivo com Fi, ou seja, os valores, ética e sentimentos próprios e dos outros, é a PRIMEIRA e mais importante coisa para ele.
Por isso, podem ser mais egocêntricos (não egoístas), e vivem se auto-referenciando quando falam, quem conversa com um INFP vai perceber que a palavra “eu” aparece muito, mas não porque somos egoístas e queremos manipular a conversa ou sempre puxar o assunto para gente, e sim porque precisamos entender como você está se sentindo, depois referenciar com algo que nós passamos (Fi), para nos relacionar à sua situação, criar empatia e depois saber o que pensamos à respeito, como iremos agir, etc.
Esse é nosso processo principal, e como é o processo dominante e uma função Julgadora e Racional (F), somos muito mais incisivos e julgadores que os INFJs. Percebam que o J ou P no final da sigla causa equívoco, pois o INFP é um Percebedor, mas ele lidera com um processo Julgador Introvertido. E o INFJ, é o contrário.
Já o INFJ, lidera seu processo cognitivo com uma função Percebedora, logo suas emoções não são a prioridade, e sim sua “visão” interna das coisas (Ni), e só depois utilizam os sentimentos, julgamentos éticos e morais, para externar essa visão (Fe).
Outro equívoco, pois quem já viu um de cada ao vivo, imaginaria que o INFJ é muito mais sentimental, pois chora fácil, ri muito, demonstra felicidade e ira, e é sempre fácil saber apenas pelo seu semblante como está se sentindo, pois eles não conseguem esconder, nem muito menos se controlar. (Uma habilidade que muitos ISFJs e INFJs gostariam de ter).
Ou seja, o INFP é muito mais sentimental que o INFJ se formos nos basear apenas nas funções. A diferença é que ninguém vê o que está ocorrendo, pois externamos via Ne e Te, e as vezes parecemos inclusive tipos Racionais (T), mas por dentro a situação é completamente outra. Não é à toa que os tipos com Fi dominante (INFP e ISFP) são os artistas…
Outro ponto importantíssimo é, quando a pessoa é pressionada por uma situação social, tende a abrir mão sua vontades para manter a harmonia (Fe) ou tende a manter-se fiel às suas convicções, e se perder os amigos ou causar desconforto aos outros, é chato, mas melhor que não seguir seus próprios valores (Fi).
Fi vê Fe como que se você multicaras, pois em cada cenário aparenta ser uma pessoa diferente, Maria vai com as outras, não autêntico (a coisa mais importante para Fi).
Já Fe, vê Fi como autocentrado, egoísta e inflexível, pois evita abrir mão de seus valores para manter o bem do grupo, ou nem entrar no clima da situação, pelo para manter as aparências pelo menos e evitar o desconforto.
Eu estava lendo agora essa matéria, e estou indignado com como a pessoa que passou essas informações está correta. Eu sou um INFP e fiquei muito feliz em ler isso e confirmar meu modo de ver, sentir, e lidar com as coisas.
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Sou INFP e cara eu realmente sou esse, tô estudando INFJ pra ajudar mais minha amiga, quem é INFJ vai entender
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Não achei esse artigo 100% certo
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Acho que finalmente depois de muito estudo, eu sou Infj… até que enfim…tô tão felizz
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