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Tipo | NickName | Funções |
ENFP | Ativista/Promotor | Ne, Fi, Te, Si |
INFP | Mediador/Curandeiro | Fi, Ne, Si, Te |
Uhm, Essa é difícil ein?!… Talvez não. Eu mesmo fiquei muito em dúvida entre os dois, acho que todo Introvertido, até achar a sua vocação, fica com uma pontinha (do iceberg) de inveja dos Extrovertidos, em algum momento de suas vidas… Aí percebemos que ser Intro (Innie) é da hora e a inveja dá lugar ao orgulho de conseguir criar coisas e mundos nunca vistos antes… Enfim…
A dúvida vem obviamente de ambos terem Sentimento Introvertido e Intuição Extrovertida no primeiro grupo de funções.
O que muda é só a ordem, mas isso não deve influenciar tanto, certo? Pior que sim…
Poderia explicar numa frase a diferença quase que inegável entre os dois, Simples: Quando você está em um ambiente à vontade, livre de todos os olhos, e existem muitas crianças brincando loucamente, na hora e imediatamente sua idade cai para a média de idade delas e você também começa a rolar no chão, brincar, correr atrás, e rir sem parar? (- Estou olhado para vocês ENFPs)… Ou não, como que por encanto, sua idade (mental?) permanece a mesma? (- Estamos juntos INFPs!) Pronto! Fim do post! rs
Mas, como me divirto escrevendo sobre essas coisas, vamos alongar um pouco mais…
Podemos reparar neles a diferença com que usam a Ne. O ENFP usa Ne para encontrar, vislumbrar todas as infintas possibilidades que o mundo tem à proporcionar e que ele pode vivenciar, e eles, de fato, vão atrás de novas e das mais diversas experiências.
Já o INFP, usa a Ne, para vislumbrar todas as infintas “identidades“ que ele pode ser.
No INFP a Ne é meio que escrava dos desejos e anseios da Fi, logo o nome de Auxilar. Fi diz para ela, cansei de ser quem eu sou, preciso experimentar nossas “personalidades”, preciso aprender novas habilidades para evoluir, preciso de nossas emoções para esmiuçar, Ne, vai lá e encontra para mim! Fi decide através dos seus valores qual será seu novo passo evolutivo na construção do indivíduo, o que precisa ser melhorado, corrigido, extirpado, para que o Ser possa subir de level.
Ex: (Eu INFP) Me chamam para uma nova viagem, as perguntas que me vem na mente: O lugar que eu vou combina com meus valores, pessoa que sou e pessoa que quero me tornar? E mais importante, nesse momento eu sou “eu”, após essa experiência, serei um novo “eu”, esse novo “eu” é melhor/mais elevado que o anterior? Se a resposta for: sim, vale a pena a experiência, caso seja não, porque sairia do conforto de meu lar, onde poderia estar aprofundando nas coisas que gosto, para “ver as coisas”? Ver? Ver o que? Poderia ser a pergunta que um INFP faria a si mesmo e ao convidante…
Já um ENFP (ou qualquer E para esse fim), preza a experiência pela própria experiência. Se não for conhecer pode estar perdendo momentos interessantes, engraçados, curiosos, perdendo a chance de conhecer pessoas legais ou estar com as pessoas que já gosta. Ficar em casa? Para que? Não tem “nada” acontecendo em casa…
O ENFP, primeiro busca e vivencia as coisas no mundo, e depois da experiência vivida, aí sim, vai para a caverna refletir/digerir o que daquilo tudo pode ser agregado ao seu Ser (Fi) – Não é a toa que é dito, e eu concordo, que o ENFP é o mais Introvertido de todos os Extrovertidos. Apesar disso, tende a ser muito mais animado, impulsivo, e mais “aberto à vida” que um INFP.
Logo, o escopo de estudo e interesse do ENFP, geralmente é muito mais abrangente que do INFP, uma vez que não está limitado aos interesses da Fi.
Ambos querem “aparecer”, colocar seu Ser à mostra para o mundo, e mostrar à todos o “Ser” que passaram tanto tempo construindo, mas os ENFPs sentem-se mais à vontade no spotlight, se dão melhor com pessoas e se adaptam muito mais facilmente à novos cenários e situações que o INFP. Claro, porque vivenciar a experiência é o foco principal, já o INFP primeiro se questiona se ele “combina” ou sente-se bem naquele cenário, e apenas se a resposta for positiva, engaja na situação.
Outro ponto que toquei foi o humor, Meu Big Bang, como os ENFPs gostam de rir! E parecem não parar… tenho um amigo ENFP, que é só falar “oi” para ele e já está rindo! E tudo parece motivo de riso…
Mas não é uma risada tola, falsa, sem propósito, é na verdade uma risada gostosa, sincera e honesta. De quem realmente está feliz de estar ali e feliz com tudo que a vida tem a oferecer…
Já o INFP num ambiente novo vai estar com a famosa RBF (Resting Bitch Face – Sim, existe, procurem no Google Imagens), aquela cara de paisagem “levemente” emburrada e olhando para o relógio, contando os minutos para o NetFlix ou seu livro. (nem sempre)
Outra curiosidade é que essa risada as vezes pode ser uma espécie de mecanismo de defesa, quando as pessoas estão rindo junto com você, não estão prestando atenção em você. O ENFP as vezes pode ser o palhaço triste, rindo por fora e com profundos sentimentos, anseios, ruminações sentimentais que só que tem Fi sabe como é. Mal sabem as pessoas que conhecem essas risonhas e amáveis criaturas, que muitos deles sofrem de depressão, tristeza profunda, traumas, e usam o humor para mascarar isso de si mesmos e dos outros. Mal sabem as pessoas, o que realmente se passa quando estão à sós em seus quartos, no silêncio da noite…
Já os INFPs, podem sentir dores ainda mais profundas (Fi Dominante), porém por mais que doa, parece que “gostamos”, parece que aceitamos todas as emoções, porque no fundo compreendemos que todas elas tem algo à nos ensinar, mesmo algumas sendo “professoras maldosas”.
Esse é o motivo da nossa Introversão, mergulhamos diariamente, constantemente em nós mesmos em busca de águas cada vez mais profundas, de encontrar uma nova parte da caverna que não havia sido explorada, mapeada, compreendida e integrada ao nosso Ser. “Ser” que de preferência, seja melhor e mais profundo que o “Ser” que existia antes desse mergulho.
ENFPs por outro lado, quando tristes, podem fugir para fora, se entregar à novas experiências para evitar ter que sentir demais.
Nesse ponto os ENFPs correm um sério risco de perder contato com seus sentimentos, já os INFPs, com o mundo…
Me emocionei no final, muito bom texto.
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Eu me vejo mais no INFP, mas com o tempo aprendi a gostar mais da vida e me adaptar melhor desenvolvendo mais abrangência e impulsividade. É normal?
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Com certeza. Na da como a experiência de vida para nos moldar numa versão melhor.
E a Ne auxiliar do INFP, assim como todas as auxiliares precisa ser desenvolvida ao longo de tempo e experiência mesmo…
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Não que eu queria ser teimoso, mas acho que tenho traço de ambos como buscar diversas possibilidades de personalidade e agir de modo infantil perto de crianças. Pode me ajudar?
Quando criança eu era totalmente hiperativo, briguento, só que calado na sala de aula. Gostava de brincar com as pessoas, mas também gostava de brincar sozinho. Na pré adolescência desenvolvi fobia social e acabei passando anos isolado, mas no fundo queria interagir mais. Até consegui com o tempo, mas não era com aquela energia toda, embora houvessem momentos que me soltava bastante e agia como criança, principalmente quando estou brincando com menores de idade. Enfim, parece que fiquei mais sério e cauteloso por conta da fobia social. O que me diz?
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Não imaginava encontrar um artigo tão bem elaborado. Fui na intuição. Pois fiz o teste antes e deu Enfp mas hj deu InFP. Ainda vou me descobrir completamente. Mas obrigado. Te amo já…vc é demais.
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Cara, que texto! Me surpreendeu demais. Por favor, escreva mais.
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