Este guia visa apresentar a teoria e tipologia do Eneagrama. Os posts serão traduções e adaptações do original, que merece todos os créditos: Enneagram Philosophy
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Tríades Enneagram: 1. Centros Primários
Os relacionamentos mais evidentes no eneagrama são aqueles ligados pelas linhas de integração e desintegração. No entanto, muitos que estudaram o eneagrama descobriram que todos os tipos podem ser relacionados entre si, não apenas por linhas, mas também por agrupamentos em três, conhecidos como as tríades.
Existem 4 tríades distintas que serão analisadas ao longo do post, e isso se relaciona com a emoção dominante de um tipo, a forma como um tipo age, a forma como um tipo reage e a associação psicológica do tipo. (Observe que os agrupamentos triádicos não devem ser usados para determinar a compatibilidade, pois isso é afetado não apenas pelo tipo de personalidade, mas por fatores fora do eneagrama.
O agrupamento triádico que geralmente é introduzido primeiro, são os centros dominantes da inteligência. Cada centro está associado a um aspecto do ser (autocentrado, centrado nos outros, centrado no meio ambiente) e, embora cada tipo seja influenciado por todos os três, os agrupamentos são formados pela identificação do centro dominante, resultando em numa emoção dominante e por isso, mais presente. É interessante notar que a forma como um tipo lida com sua emoção dominante resulta em seu comportamento de tipo.
O Centro Instintivo – Raiva e Ódio
Também referido como o centro do “intestino”, como o próprio nome sugere, este é o nosso ponto de inteligência instintiva. Os instintos estão preocupados com o relacionamento entre uma pessoa e seu ambiente. É a parte mais antiga e primitiva da psicologia humana, e é principalmente focada em nossa sobrevivência e resistência em nosso mundo. Esta vontade de suportar é vista dentro dos tipos que ele regula, 8, 9 e 1. Todos os três tipos são subconscientemente focados em não serem afetados pelo mundo e em perseverar, não importa o que aconteça.
No entanto, esses três tipos lidam com a emoção dominante do centro, a raiva, de maneiras muito diferentes. Para o tipo 8, a raiva é externalizada. 8s usam a raiva como uma fonte de energia para alimentar suas ações, como uma força motriz para ganhar controle.
1s concentram-se mais num controle internalizado de sua raiva; Eles justificam que ela seja usada para a justiça e a moral, enquanto os desejos primitivos produzidos por essa raiva são reprimidos.
9s são os mais afastados de sua raiva, adormecendo ou negando sua existência. Esse tipo de evasão do conflito muitas vezes empregam um processo de narcotização para colocarem a raiva “para dormir”.
Na sociedade, a raiva é muitas vezes vista como uma emoção contraproducente. Está associado à conflitos, hostilidades e violência. No entanto, esse centro está diretamente ligado ao corpo e à nossa energia física. A raiva, quando utilizada corretamente, pode ser uma grande força motriz para o bem em nosso mundo. Por fim, para que os tipos instintivos amadureçam, eles devem perceber o que lhes desperta a raiva e aprender a lidar com isso de formas mais saudáveis.
O Centro Emocional – Vergonha e Imagem
Quando no relacionamos com outras pessoas, utilizamos nosso centro emocional e nossa inteligência emocional, relacionada ao coração. Emoções como alegria, tristeza e emoção dominante de vergonha ou culpa, muitas vezes podem resultar de interações com pessoas, como as tratamos e somos tratadas por elas.
Embora tenhamos o controle principalmente de como tratamos os outros, podemos manipular como os outros nos tratam através da apresentação de uma certa imagem de nos mesmos. Assim, os três tipos de corações, 2, 3 e 4, focam na imagem de si mesmos, às vezes até distorcendo ou embelezando a verdadeira.
Para o tipo 2, o foco da imagem é sobre os outros, sendo uma pessoa útil e atenciosa. A culpa é aliviada pelo amor pelas pessoas, esperando amor em troca.
Os tipos 4s se concentram mais na construção de sua imagem internamente. A individualidade começa com a separação dos outros, levando ao foco na originalidade e na autoconsciência.
O tipo 3 é o mais focado na imagem externa, apresentando-se sempre como auto-dirigido e bem-sucedido. 3s também estão muito fora de contato com as emoções, muitas vezes sentindo os sentimentos necessários para uma dada situação.
Refletindo sobre o centro do coração traz à cabeça o ditado “seja você mesmo”. O que é o eu e a nossa identidade? Evidentemente, provavelmente não tem nada a ver com o que os outros pensam de nós ou como nos percebem, e mais a ver com a compreensão de nós mesmos. Nosso verdadeiro eu. Para os tipos de coração, o crescimento vem da busca da imagem que eles construíram para um sentido mais honesto de si e autenticidade de identidade.
O Centro Intelectual – Ansiedade e Medo
Talvez o centro com o qual estamos mais familiarizados, o centro da cabeça está diretamente ligado ao eu, a nossa consciência. Preocupa-se em avaliar todos os insumos sensoriais que recebemos e processá-los em resposta do tipo ação e reação. O cérebro é o órgão em que confiamos para executar todo o sistema corporal e, assim, constantemente nos preparar para o futuro. Os tipos de cabeça, 5, 6 e 7, portanto, estão orientados para olhar para o que está por vir. Os três tipos também têm mentes exageradamente ativas, levando à emoção da ansiedade, que é tratada de diferentes maneiras.
O tipo 5 tem um foco interno ao lidar com a ansiedade, coletando conhecimento e se retirando do mundo. Há uma segurança em estar longe do mundo.
Em contraste, o tipo 7 assume uma abordagem externa, fazendo coisas ao invés de pensar. Se a ansiedade não é sentida, não precisa ser tratada.
O tipo 6, o tipo central na tríade da cabeça, é o mais fora de contato ao lidar com essa ansiedade, muitas vezes reagem às situações com excesso de pensamentos, e depois reagem à sua própria projeção desta ansiedade.
A meditação é uma prática chave encorajada por quase todos os praticantes espirituais. Ao concentrar-nos na quietude, esvaziamos nossas mentes de suas brincadeiras e passamos a existir dentro do silêncio. Isso é particularmente útil para os tipos mentais. Deslocar a atenção de antecipar o futuro para estar presente no daqui e agora é feito através do trabalho na quietude da mente.
Enquanto os centros são usados para os principais agrupamentos, pode ser difícil, em primeiro lugar, ver como os tipos estão agrupados. O tipo analítico 5 é quase completamente oposto ao tipo impulsivo 7, enquanto o tipo pacífico 9 contrasta muito com o tipo assertivo 8.
Isso ocorre porque os tipos trabalham no controle de sua emoção dominante, alguns tornando-o mais óbvio do que outros. Veremos que outras tríades apresentam semelhanças comportamentais mais óbvias do que os centros e podem ser mais úteis na tipificação de uma pessoa.
Triadas Enneagram: 2. Grupos Hornevianos
A segunda tríade do eneagrama trata da maneira como nos aproximamos do mundo ou de como agimos. Também conhecidas como posturas, as tríades foram originalmente identificadas por Karen Horney enquanto as classificava pela direção em que nos movemos em relação a outras pessoas.
Podemos nos mover com as pessoas, contra as pessoas ou para longe das pessoas. Embora eu concorde com a ideia geral desses nomes, li outros artigos relacionados a esses tipos que usam as três ações básicas, pensar, sentir e fazer, em diferentes ordens.
Também vi correlação com as idéias freudianas do ego, do superego e do id, mas, infelizmente, por mais que eu ame Freud e suas teorias radicais da psicologia, apenas correspondem fracamente às descrições da tríade. No entanto, ao considerar os três em conjunto, uns com os outros, nos fornece uma descrição muito mais rica dos grupos Horneviana.
A Postura Assertiva – Tipos 3, 7, 8
Esta tríade é vista como a postura “mover-se contra”. Os tipos estão muito focados em agir de forma a conseguir o que desejam. Eles são os tipos que pensam sobre o que eles querem e depois agem em direção à isso. É esse foco no eu que combina com a associação freudiana do ego. Afirmar-se, para eles, é uma segunda natureza.
Isso é muito óbvio com o tipo 8, pois eles se afirmam muito frequentemente, às vezes até o ponto de agressão.
Para Tipo 7, a asserção é vista quando eles perseguem novas coisas, afirmando seu direito à diversão.
O tipo 3 afirma-se em um sentido mais sutil, concentrando-se mais em seus próprios objetivos. No entanto, quando alguém fica entre eles e esses objetivos, eles defendem por si mesmos.
O conselho geral para os tipos de postura assertiva é estarem atentos às outras pessoas. Esses tipos geralmente podem agir sem pensar em como suas ações estão afetando as pessoas, às vezes com conseqüências muito negativas. É a simples noção de pensar antes de agir, mas também pensar sobre os outros antes de fazer. Também é interessante notar que estes tipos, por vezes, têm dificuldade em estabelecer relações profundas e significativas com as pessoas.
A Postura Complacente – Tipos 1, 2, 6
Quando falamos sobre o tipo de conformidade, é uma conformidade com o superego. O foco é mais sobre a sociedade e as pessoas ao seu redor, em vez de nelas mesmas, como visto com os tipos assertivos. Essas pessoas “se movem com” os outros, concentrando-se em sentirem o que está acontecendo em torno delas e depois atuando de acordo.
Para o Tipo 2, esta ação é focada nas pessoas. O desejo de ajudar os outros e atender às suas necessidades supera o foco em suas próprias necessidades.
O Tipo 1 orienta seu foco para os padrões sociais. Eles atuam para manter a justiça e preservar o direito social dentro de seus grupos.
O tipo 6 irá atuar mais de acordo com situação em que estiverem presentes, avaliando constantemente sua segurança e trabalhando na construção de um ambiente seguro.
Para a postura complacente, às vezes é bom olhar para dentro, para seus próprios desejos. Cada tipo pode ser abnegado de alguma forma e, assim, estar ciente de como seus próprios desejos podem não estar de acordo com os desejos da sua sociedade é importante para agirem de forma a atender ambos. Muitas vezes, esses tipos podem ser muito inconscientes de como seu raciocínio pessoal é fortemente influenciado pelas comunidades em que estão envolvidos.
A Postura Afastante – Tipos 4, 5, 9
A postura afastante como o nome sugere, são aqueles que “se afastam” das pessoas. Aqui encontramos os tipos que se concentram no pensamento e no sentimento, tornando-os altamente imaginativos. É difícil ver como sua associação freudiana, o Id, pode ser ligada a esses tipos distantes, porém o próprio Freud observou que eram “pensadores e poetas” que estavam mais relacionados com o subconsciente deles.
O tipo 5 geralmente se retira mais fisicamente, afirmando fortemente sua necessidade de privacidade e se retirando do mundo.
O tipo 4 se retira socialmente, dedicando tempo para construir sua própria individualidade, separadamente da influência dos outros.
Enquanto o Tipo 9 não se separa fisicamente do mundo, são culpados de ficarem “avoados” na presença de outras pessoas, uma retirada mental para um santuário interno de estar.
Esses tipos podem se beneficiar em se moverem para o mundo e estarem realmente presentes nele. Muitas vezes, esses tipos podem desenvolver grandes habilidades e talentos em seu tempo por si sós, mas nunca apresentá-los ao mundo, concentrando-se em manterem tudo para si mesmos.
É bom aprender que usar essas habilidades e mostrá-las para o mundo pode ser tão gratificante quanto o desenvolvimento delas. A postura afastante também tem uma peculiaridade única na medida em que eles podem sentir uma desconexão com sua humanidade, muitas vezes sentindo-se separados do seu corpo e mais presente dentro de sua imaginação e fantasia.
Os Grupos Hornevianos são muito mais fáceis de identificar do que os Centros Primários. Também é muito mais fácil determinar um tipo de pessoa, primeiro identificando sua postura.
Além disso, todas as tríades deixam claro algo que podemos ignorar na tipificação; As personalidades são complexas. Não é apenas o nosso Centro Primário que temos que trabalhar, mas também como nossa posição nos afeta e a maneira como reagimos aos outros. Ao aprender sobre alguns dos aspectos básicos de nós mesmos nos dá um ponto de partida para aprofundar cada uma de nossas complexidades.
Triadas Enneagram: 3. Grupos Harmônicos
Enquanto os Grupos Hornevianos analisam as ações dos tipos, os Grupos Harmônicos se concentram nos tipos de reações à obstáculos e dificuldades na vida. E os agrupamentos são completamente diferentes dos vistos nas tríades Hornevianas. Provavelmente, a maneira mais fácil de tipificar alguém é identificando seu grupo Horneviano e Harmônico, sua ação e reação ao mundo.
Nas tríades harmônicas, semelhantes a outros agrupamentos, encontramos três formas distintas de reagir à um obstáculo. Eles podem ser classificados de acordo com o raciocínio anexado com cada visualização. Lembre-se, embora essas reações sejam emparelhadas com certos tipos, as pessoas desses tipos também podem reagir de acordo com suas linhas de integração e desintegração, dependendo de como elas estão desenvolvidas.
Perspectiva Otimista – Tipos 2, 7, 9
O lado positivos das coisas é no que esses tipos se concentram. Quando as coisas ficam difíceis, os tipos otimistas trazem a nossa atenção para o que ainda está bom e como o problema não é tão ruim assim.
O tipo 7 faz isso através do foco na felicidade, mantendo constantemente o ambiente otimista.
O Tipo 2 irá focar nas pessoas, acalmando-as e tranquilizando-as.
O tipo 9 mantém a sua tranquilidade durante a provação, agindo como uma presença calmante para os outros.
Um problema com os tipos otimistas é que às vezes eles podem facilmente ignorar o problema, até mesmo negando sua existência. O foco na felicidade e na positividade pode ser usado para evitar problemas e, portanto, é importante que as pessoas que reagem assim reconheçam que pode ser bom às vezes enfrentar um obstáculo como realmente é, trabalhando através da dor e dificuldade de resiliência.
Competência – Tipos 1, 3, 5
Quando confrontados com um obstáculo, o grupo competência busca resolução, trabalhando de forma tão rápida e eficiente quanto possível. Eles valorizam uma abordagem sem emoção para a resolução de problemas, valorizando a eficiência cognitiva em oposição à irracionalidade contida no raciocínio emocional.
O Tipo 1 se concentrará em trabalhar dentro de seus sistemas de crença, valorizando a lei moral e a imparcialidade.
O tipo 5, em contraste, busca uma visão onisciente do problema, movendo-se para fora dos sistemas dos quais fazem parte.
O Tipo 3 fará ambos, mas principalmente tentação resolver o caos sem problemas, sem impactar a si mesmos ou as opiniões das outras pessoas sobre eles.
Embora a eficiência seja uma estratégia efetiva de resolução de problemas, negar emoções pode ser prejudicial. O conselho para o grupo competência é que os sentimentos, embora desordenados e irracionais, são uma parte necessária ao reagir aos problemas. Lidar com elas, em vez de negar ou reprimir, não só fornece experiência catártica, mas também aumenta nossa conexão empática com os outros, melhorando as relações com todas as pessoas.
Realidade emocional – Tipos 4, 6, 8
Obstáculos e problemas evocam dentro de nós uma resposta emocional, e é nessa reação que os tipos de Realidade Emocional se concentrarão. Eles expressam suas reações abertamente e, ao fazê-lo, procuram espelhamento emocional nos outros, adquirindo conhecimento de onde outros estão apenas vendo problemas.
O tipo 8 expressa abertamente a raiva, muitas vezes sentindo-se energizado pelo conflito.
O Tipo 4 adota uma abordagem mais retraída para sua reação, muitas vezes de forma artística ou simbólica.
O tipo 6 é mais seletivo em sua reação, usando o ativamento emocional como forma de avaliar pessoas ou situações.
A reação do grupo Realidade Emocional é provavelmente a menos apoiada pelo mundo ocidental, que valoriza a racionalidade e a repressão emocional. Isso não quer dizer que esses tipos não sejam bons. Pelo contrário, os tipos Realidade Emocional são provavelmente os melhores em trabalhar suas emoções, bem como expressá-las aos outros. É apenas uma questão de não exagerar, de estar ciente de como compartilhar suas próprias frustrações pode afetar significativamente os outros.
Depois de aprender sobre as diferentes tríades presentes no eneagrama, o que eu achei mais interessante foi a geometria. Todas as principais tríades quando desenhadas no símbolo do eneagrama surgiram como triângulos semelhantes criando um padrão simétrico.
Tríades Enneagram: 4. Geometria Psicológica
Como visto até agora, cada tríade de eneagrama associou-se à um triângulo particular. Portanto, o agrupamento mais óbvio que notaríamos seria os grandes triângulos equiláteros que compõem os 9 pontos. Infelizmente, as associações com isso são muito mais difíceis de discernir; eles são a psicologia distintiva dos tipos e dos processos que eles usam.
Esta é provavelmente uma área de pesquisa do eneagrama que não foi examinada profundamente, mas os autores do eneagrama Riso e Hudson rotularam esses grupos de objetos-relacionamento. Isso enfoca a relação entre o “eu” e o “outro” e, de qual estado de sentimento dominante está presente. Também incluí minhas próprias observações de tipos, embora não sejam termos psicologicamente validados.
Intensidade/Polaridade – Tipos 1, 4, 7
De acordo com as relações de objeto, este grupo é classificado como frustrativo, pois os tipos dentro dele nunca conseguem achar completamente o que eles buscam ou se desencantam rapidamente. Eu percebo uma certa polaridade e intensidade presentes dentro de cada tipo.
Com o tipo 1, a polaridade está na moralidade. O mundo é preto e branco, dividido em perfeita realidade ideal ou imperfeita. A intensidade do Tipo 1 vem dentro de sua própria bússola moral, pois busca ser eticamente perfeito.
Com Tipo 4, a intensidade é encontrada na emoção. O mundo é experimentado através de um filtro emocional muito profundo. As coisas são intensamente lindas ou assustadoramente trágicas ou extremamente desagradáveis. A polaridade vem com o fato de que não há neutralidade emocional com o Tipo 4, e sua intensidade pode se dar até com situações ou objetos que para os outros parecem simples e comuns.
O tipo 7 tem polaridade dentro de seus processos de pensamento e isso é visto em onde enfocam sua atenção. Os assuntos são interessantes ou chatos. Além disso, não há nenhum espectro de um pouco interessante ou um pouco chato; a mente move-se de uma intensidade para a outra, representando a natureza desagradável do Tipo 7.
Superioridade/Dominância – Tipos 2, 5, 8
Em termos de relação de objeto, estes são o grupo baseados na rejeição, onde eles se vêem “menores” ou mais fraco do que as outras pessoas, e criam defesas para essa rejeição do outro. Isso certamente coincide com minha observação dos tipos que lutam pela superioridade ou dominância.
O tipo 8 exibe isso obviamente com um desejo de controle do meio ambiente e domínio da situação. Eles exercem uma superioridade energética em relação ao mundo externo, usando a raiva como uma força motriz para ganhar poder sobre suas circunstâncias.
Em contraste, o Tipo 2 busca a superioridade social. Ao atender às necessidades dos outros, eles podem se colocar numa posição na qual os outros dependam deles. Sem eles outros sofreriam. Neste sentido, a superioridade vem no valor da “bondade” e bondade para com os outros.
Com o Tipo 5, o domínio é do eu. A mente racional é valorizada para controlar todos os outros aspectos do corpo. As emoções e impulsos irracionais são dominados e processados pelo raciocínio lógico, levando a acreditar que a mente é superior ao corpo. Isso pode explicar o comportamento do tipo 5 de se retirarem para suas cabeças, pois eles devem lidar com esse processamento emocional para manter seu controle.
Multiplicidade – Tipos 3, 6, 9
O grupo final na teoria da relação objeto-objeto é o grupo baseado em anexos. Os tipos dentro deste grupo são anexados a um estado de ser, uma imagem, um trabalho, um sentimento, seja lá o que for, que esteja estabilizando seu estilo de vida. Estes anexos geralmente podem ser muito profundamente ocupados e podem causar problemas para os tipos. Eu também notei múltiplas formas inerentes à esses tipos, são uma espécie de camaleão.
O tipo 3 apresenta o deslocamento óbvio da imagem presente. Eles são capazes de transformar rapidamente a apresentação de si mesmos aos outros, a fim de serem atraentes para os outros e apresentarem como bem sucedidos.
O tipo 9 contém a multiplicidade no ser, mudando com o ambiente. Esse tipo é mais afetado pelo espaço que ele entra, preenchendo sua consciência para se fundir com certas pessoas ou ambientes específicos, e adquirir suas características.
Curiosamente, o Tipo 6 mostra a multiplicidade dentro da personalidade. Esse é o único tipo de eneagrama que tem correlações com quase todos os tipos Myers-Briggs. Alguns até fizeram alusão ao fato de que dentro de si há divisões dentro da consciência, formando um conselho interno de personalidade. O Tipo 6, portanto, altera a personalidade para se adequar àquela que proporciona a maior segurança e segurança pessoal para si mesmo.
Esperamos que, tendo em conta todas as informações das tríades, você poderá aplicá-las para identificar seus próprios padrões de ego e, em seguida, trabalhar para ultrapassar esses mecanismos de defesa para um maior auto desenvolvimento e conexão com sua essência.
Very Good…
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